Ó estranha leveza,
o saber-me no lugar certo,
como uma microscópica peça
numa máquina que nunca entenderei...
Ó estranha leveza,
saber que te amo cada vez mais,
e os abismos crescem
indiferentes a isso...
Ó estranha leveza,
de olhar as coisas como são,
desnudadas das falsas verdades,,
sem nenhuma proteção...
Ó estranha leveza,
insustentavelmente leve,
exposta aos ventos da noite
aberta ao sopro da vida.
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